Termina hoje uma longa viagem pela cidade de Guimarães que iniciei em Setembro de 2009. A despedida foi inevitavelmente solitária. Não é hora nem de balanços (alguns já foram feitos, outros surgirão mais tarde), nem de lenços. Todas as partidas são recomeços. Lembrei-me da canção de Luis Pedro Fonseca cantada por Lena D'Água, a que fiz uma troca de palavras:
Sempre que a cidade me quiser
Basta fazer-me um sinal
Soprado na brisa do mar
Ou num raio de sol
Sempre que a cidade me quiser
Sei que não vou dizer não
Resta-me ir para onde ela for
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim