Termina hoje uma longa viagem pela cidade de Guimarães que iniciei em Setembro de 2009. A despedida foi inevitavelmente solitária. Não é hora nem de balanços (alguns já foram feitos, outros surgirão mais tarde), nem de lenços. Todas as partidas são recomeços. Lembrei-me da canção de Luis Pedro Fonseca cantada por Lena D'Água, a que fiz uma troca de palavras:
Sempre que a cidade me quiser
Basta fazer-me um sinal
Soprado na brisa do mar
Ou num raio de sol
Sempre que a cidade me quiser
Sei que não vou dizer não
Resta-me ir para onde ela for
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim
Guimarães agradece certamente a João B. Serra, Sou bracarense,envio
ResponderEliminarum agradecimento ao seu trabalho ! Braga agradece o seu exemplo !! Bem Haja !!
ACREDITAR
ResponderEliminarFalou-me com entusiasmo: dos seus próprios projectos e dos projectos colectivos; atribuiu a resignação dum povo ao conformismo de alguns, à ganância de poucos, à alienação da maioria; queria fazer-me acreditar na força das ideias na construção de um mundo melhor. Sabe de dificuldades, de perseguições, de prováveis momentos de desânimo, de marginalização, de escárnio[, das invejas]. Mas acredita na vitória final das causas justas e no contributo do ][intelectual] para a solidariedade entre os homens.
José Martins Garcia, MEMÓRIA DA TERRA, Lisboa, Vega, 1990, p. 240.
Avec ses souvenirs
ResponderEliminaron n'allume pas de feu!
Les chagrins, les désirs,
Les travaux, les loisirs,
Les rêves et l'avenir,
Le coeur dedans, le creux.