(…) Marinheiro do Mar Alto Olha as ondas uma a uma Preparando-te um assalto Entre montes de alta espuma
Por mais que elas bailem numa louca orgia Não trazem desejos de me torturar Como aquela doida que deixei um dia Naquela janela virada pró mar
Se mais ainda houvesse mais fortes correra Lembrando-me em noites de meio do luar Dos olhos gaiatos que estavam à espera Naquela janela virada pró mar (…) Assim cantava Francisco José há um ror de anos, alterando a versão original. :)
Da mesa dos frades, quando comerem, nõ deve de desfalecer liçõ. E nem hum nõ ouse de tomar ho livro pera leer a essa mesa sem prouijmento. E aquel que ouuer de leer começe no dia do domyngo e lea a domaa. [...] E tomada a beencõ entre de leer. Muy grande seenço seja feito aa mesa, nemhua musitaçõ nem voz seia ouuyda saluo d'aquel que lee. As cousas que forem neçesarias aaqueles que comerem e beuerem assy seruã huuns os outros, que nenhum nõ aia mester de pedir algua cousa. E sse per ventura lhe fazer mester peçãa per soom de sinal e nõ per voz. [...]. O frade domayro tome misto ante que comece de leer pola comunhõ santa, per nõ lhe seer graue de soportar ho jeiuum e depois coma cõ os domaayros e seruydores da cozinha. Os frades nõ leam per ordem, saluo aqueles que forem taaes que possam hedificar os ouuyntes.
REGRA DE S. BENTO, ed. de J. Joaquim Nunes, Revista Lusitana, XXI, p. 123.
(…)
ResponderEliminarMarinheiro do Mar Alto
Olha as ondas uma a uma
Preparando-te um assalto
Entre montes de alta espuma
Por mais que elas bailem numa louca orgia
Não trazem desejos de me torturar
Como aquela doida que deixei um dia
Naquela janela virada pró mar
Se mais ainda houvesse mais fortes correra
Lembrando-me em noites de meio do luar
Dos olhos gaiatos que estavam à espera
Naquela janela virada pró mar
(…)
Assim cantava Francisco José há um ror de anos, alterando a versão original. :)
DO DOMAAIRO DE LEER AA MESA
ResponderEliminarDa mesa dos frades, quando comerem, nõ deve de desfalecer liçõ. E nem hum nõ ouse de tomar ho livro pera leer a essa mesa sem prouijmento. E aquel que ouuer de leer começe no dia do domyngo e lea a domaa. [...] E tomada a beencõ entre de leer. Muy grande seenço seja feito aa mesa, nemhua musitaçõ nem voz seia ouuyda saluo d'aquel que lee. As cousas que forem neçesarias aaqueles que comerem e beuerem assy seruã huuns os outros, que nenhum nõ aia mester de pedir algua cousa. E sse per ventura lhe fazer mester peçãa per soom de sinal e nõ per voz. [...].
O frade domayro tome misto ante que comece de leer pola comunhõ santa, per nõ lhe seer graue de soportar ho jeiuum e depois coma cõ os domaayros e seruydores da cozinha. Os frades nõ leam per ordem, saluo aqueles que forem taaes que possam hedificar os ouuyntes.
REGRA DE S. BENTO, ed. de J. Joaquim Nunes, Revista Lusitana, XXI, p. 123.