Ora sabei que esta cidade de Fugiu é capital do reino chamado também de Fugiu, que é uma das nove partes nas quais de divide o Mangi. Nesta cidade faz-se grande comércio e existem artesãos. São idólatras e súbditos do Grande Cã. E o Grande Cã tem aí um grande exército por causa das cidades e dos castelos que frequentemente se rebelam e, por isso, imediatamente lá acorrem a dominá-las e destruí-las. No meio desta cidade, há um rio com largura de mais de uma milha. Aqui fabricam-se muitos barcos, que navegam naquele rio. Aqui produz-se muito açúcar e faz-se comercio de pedras preciosas e de pérolas que são trazidas, pelos comerciantes, da Índia. Esta terra está próxima do porto de Catun, no Mar Oceano: são trazidas para aqui, da Índia, muitas coisas caras. Possuem tudo em abundância e têm belos jardins com muitos frutos; é tão bem ordenada que é uma beleza.
Marco Polo, Viagens. Lisboa, Assírio & Alvim, 2008, p. 149.
Destas descrições é que eu gosto: concretas.
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