segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Morre lentamente quem não viaja. Pablo Neruda

Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee, quien no escucha música,
quien no halla encanto en si mismo.

Muere lentamente quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del habito, repitiendo todos los días los mismos senderos,
quien no cambia de rutina,
no se arriesga a vestir un nuevo color
o no conversa con desconocidos.

Muere lentamente quien evita una pasión
Y su remolino de emociones,
Aquellas que rescatan el brillo en los ojos
y los corazones decaidos.

Muere lentamente quien no cambia de vida cuando está insatisfecho con su trabajo o su amor,
Quien no arriesga lo seguro por lo incierto
para ir detrás de un sueño,
quien no se permite al menos una vez en la vida huir de los consejos sensatos…
¡Vive hoy! - ¡Haz hoy!
¡Ariesga hoy!
¡No te dejes morir lentamente!
¡No te olvides de ser feliz!

Pablo Neruda

1 comentário:

  1. Impressiona-me a veemência deste poema de Neruda. O apelo final è felicidade, hoje,fez-me lembrar um outro poema, de Jorge Luís Borges, "O Remorso". Fui lê-lo por ter lido este post. Pareceu-me complementá-lo.

    Lamento não o ter na língua original. Admito que tivesse outro impacto, perdido na tradução. Mesmo assim, transcrevo-o:

    "Cometi o pior desses pecados
    Que podem cometer-se. Não fui sendo
    Feliz. Que os glaciares do esquecimento
    Me arrastam e me percam, desapiedados.
    Plos meus pais fui gerado para o jogo
    Arriscado e tão belo que é a vida,
    Para a terra e a água, o ar, o fogo.
    Defraudei-os. Não fui feliz. Cumprida
    Não foi sua vontade. A minha mente
    Aplicou-se às simétricas porfias
    Da arte, que entretece ninharias.
    Valentia eu herdei. Não fui valente.
    Não me abandona. Está sempre ao meu lado
    A sombra de ter sido um desgraçado."

    Obras Completas, III vol., Lisboa, 1998, Editorial Teorema (p. 146)

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