As viagens são as comadres do pensamento. Poucos lugares induzem mais intensamente à conversa interior que um avião, um barco ou um comboio em andamento. Entre aquilo que temos diante dos nossos olhos e os pensamentos que nos podem passar pela cabeça, estabelece-se uma relação peculiar, fazendo, por vezes, com que os grandes pensamentos reclamem grandes vistas, e os pensamentos novos, novos lugares.
Alain de Botton, A Arte de Viajar. 3a edição. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008. P. 62.
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