quinta-feira, 27 de junho de 2013

No Rio. Notas

Barthodomeu
No elevador
Depois da manifestação, junto à central ferroviaria
A casa onde Guimarães Rosa viveu



quarta-feira, 26 de junho de 2013

No Rio. Pedra de sal

Morro da Conceição
Sandrinha
Samba de Sábado à noite

terça-feira, 25 de junho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

24 de Junho de 2013

Foto de João Peixoto

As pedras da cidade são porosas

Obrigado, Senhor Presidente da Câmara.
Em si cumprimento a Câmara Municipal de Guimarães, e em si agradeço a distinção que acaba de me ser outorgada e que mereceu aprovação municipal.
Recebo esta medalha com emoção e sentido de partilha. A emoção resulta da consciência,  agora mais nítida, de um caminho que se percorreu, de uma página que se virou neste projecto tão empolgante como absorvente.
Olho para o lugar que me acolheu, que me interpelou, que me confiou uma pequena parte do seu destino, e nele adivinho uma cidade que me acompanha (que é afinal a utopia maior da nossa cidade).
Sempre entendi que a responsabilidade que me foi cometida constituía exactamente um mandato. Um mandato recebido de si, senhor Presidente, da Câmara a que preside, da cidade. Um mandato que me competia exercer com probidade e dedicação, nele aplicando experiência e saber adquiridos e nele reflectindo entendimentos e expectativas das pessoas que construíram e constroem este território.
Assim, o galardão reconhece um serviço prestado, mas em última analise reconhece a sua conformidade com o mandato recebido.
Quero assinalar aqui e manifestar a mais sincera gratidão a todos os que me ajudaram a efectivar esse mandato. Ao Dr. António Magalhães, que me fez participar da sua visão experimentada e beneficiar da sua liderança esclarecida, à Dr.ª Francisca Abreu, a quem a Capital Europeia da Cultura tanto deve em clarividência intelectual e entrega pessoal. Aos lideres dos partidos políticos representados nos órgãos de poder local, que souberam preservar o consenso em torno do projecto, sem abandono dos seus pontos de vista próprios. E, enfim, às organizações e instituições públicas e privadas, às empresas, da densa sociedade vimaranense, que forjaram parcerias empenhadas na realização e projecção de Guimarães 2012.
A partilha também tem destinatários pessoais e institucionais. Os administradores da Fundação Cidade de Guimarães - Rosa Amora, Paulo Cruz, Francisca Abreu, Fortunato Frederico. Os seus directores - Carlos Martins, Cláudia Leite, José Bastos - e respectivas equipas. Os seus programadores - Gabriela Vaz-Pinheiro, João Lopes, Marcos Barbosa, Rui Massena, Susana Ralha, Tom Fleming, Elisabete Paiva, Eduardo Meira e respectivas equipas. O seu secretariado de Administração, com Joaquina Campos. As suas equipas de produção, a primeira das quais, A Oficina. As inúmeras instituições parceiras locais - como a Sociedade Martins Sarmento, a Academia de Musical Vimaranense, o Cineclube, que trouxeram a este projecto imaginação, exigência e qualidade. O consórcio associativo que integrou a programação - o CAR, o Convívio e a Associação de Folclore e Etnografia. A Universidade do Minho, os museus nacionais e as escolas básicas e secundárias dos agrupamentos do concelho. Uma menção aos voluntários que do dia a dia deste projecto fizerem com tanto entusiasmo o seu próprio dia a dia.
Sinto-me orgulhoso ter feito parte de um projecto do qual posso dizer com propriedade, que realizou a máxima “um por todos”.
Uma palavra também de gratidão e partilha para com os outros órgãos de Fundação  Cidade de Guimarães,  Conselho Fiscal e Conselho Geral, este aqui representado pelo seu Presidente. Foi a vossa palavra oportuna e corajosa e o vosso gesto esclarecido que permitiu a este projecto vencer muitos obstáculos. Obrigado, Dr. Jorge Sampaio! Foi bom voltar a trabalhar consigo.
Muitas vezes me pergunto qual o horizonte que circunscreve o nosso papel de cidadãos. É a cidade que nos urbaniza, mas somos nós que a humanizamos. Se a urbanidade é um  fautor de civilização, a humanidade é garante dos valores generosos. É por isso que na cidade somos sempre espectadores e actores. No sofrimento, como na alegria, na acção como na contemplação.
As cidades são as suas pedras, talhadas e erguidas ao longo de gerações. Mas as pedras da cidade são porosas: estão prontas a receber a nossa energia e a devolvê-la em sonho. É graças a essa porosidade que continuamos a criar, a pensar, a amar.
Só a cidade nos transmite essa noção de continuidade, a consciência de que somos mediadores e de que a nossa experiência  viverá no futuro numa outra memória. A cidade é, por definição, o lugar onde real e imaginário se sobrepõem e confundem.
Essa foi, para todos nós, a lição que Guimarães nos deu pela forma como percebeu e viveu a sua Capital Europeia da Cultura.

Guimarães, 24 de Junho de 2013

João Serra



domingo, 23 de junho de 2013

No Rio. Complexo do Alemão

Vista de trem

Vista de teleférico








sábado, 22 de junho de 2013

No Rio. Arquitecturas

Montagem da exposição de Nuno Portas


Dalila Rodrigues que levou o "Ser Urbano" ao Rio de Janeiro
Nuno Portas e Nuno Grande
Casa das Artes


sexta-feira, 21 de junho de 2013